O Dr. Gerardo Alberto Álvarez Escalante é médico pediatra em Villahermosa, a capital do estado sulista de Tabasco, no México. O especialista considera o Practicum Script como uma ferramenta valiosa para implementação do raciocínio clínico e prevê um crescimento exponencial de seu uso no âmbito da prática assistencial. Isto poderia beneficiar grandemente o México, cuja taxa de eventos adversos está em torno de 10,5% das hospitalizações,.
Madri, 11 de junho de 2018. “O desenvolvimento médico contínuo necessita de plataformas internacionalizadas nas quais a informação, a pesquisa e a tecnologia nos permitam melhorar o raciocínio clínico; isso se traduzirá em índices de saúde mais elevados em todo o mundo”. Essas são as palavras do Dr. Gerardo Alberto Álvarez Escalante, um pediatra mexicano formado pela Universidade Autônoma do México com quase vinte anos de experiência e usuário do simulador Practicum Script. O especialista ressalta que o programa de Pediatria, que cursa atualmente, com mais de 70% de hipóteses e cenários coincidentes, “sai dos formatos tradicionais e nos traz casos próximos à prática clínica cotidiana”. Além disso, “ter casos reais enriquece a experiência e alimenta o pensamento analítico e o sentimento humanista”.
Para o Dr. Álvarez, integrado no serviço médico da Petróleos Mexicanos (PEMEX) como pediatra desde 2001, em um mundo globalizado, a vocação transfronteiriça do Practicum Script joga a seu favor. Nesse sentido, considera que o programa tem evoluído rapidamente e “em poucos anos, imagino um programa completamente regionalizado e, ao mesmo tempo, com uma maior propagação a nível mundial”. Ele explica: “Regionalizado com professores e assessores de diferentes partes do mundo, que entendem a patologia e os recursos disponíveis para a prática médica; e com alcance mundial, atingindo cada país em diferentes idiomas”. Ele não está equivocado: atualmente, o Practicum Script já funciona em espanhol, inglês e português, e está presente na Espanha, Portugal, Grã-Bretanha e boa parte da América Latina, incluindo o México, Peru, Equador, Colômbia, Brasil e Argentina e seis outros países da América Central.
Na sua opinião, “há cinco anos os casos eram muito restritos à nomenclatura da Península Ibérica e hoje podemos ver a abertura para outras realidades, uma vez que os cenários são, em sua maioria, cosmopolitas e dá-se espaço para debate e revisão de hipóteses entre pares e frente a um painel de especialistas”. Ele, que é também coordenador do ambulatório da clínica de primeiro nível da PEMEX e encarregado das hospitalizações pediátricas no hospital regional homólogo desde este ano, está convencido de que o Practicum Script estimulou sua prática assistencial, “inclusive no que diz respeito a residentes em treinamento”. Como professor adjunto do Hospital Regional de Petróleos Mexicanos, na capital de Tabasco, o Dr. Álvarez conta que adotou o método de elaboração de hipóteses para chegar a um diagnóstico e tratamento preciso com os pacientes que atende.
Nota local
“Creio que o ensino médico tradicional de memorização é deixado para trás em um contexto histórico e creio também que o pensamento hipotético-dedutivo se encaixa perfeitamente em nossa aplicação prática”, aponta o Dr. Álvarez. Especificamente, ele pratica em Villahermosa, capital do estado sulista de Tabasco e um expoente energético do país por sua riqueza de hidrocarbonetos. “Aqui, contamos com a maioria dos recursos e tecnologias em saúde e nosso hospital é de segundo nível, embora tenhamos algumas subespecialidades pediátricas de terceiro nível, como neonatologia, cirurgia, alergologia, hematologia, nefrologia e infectologia pediátricas”. Portanto, “somos um centro de referência e recebemos pacientes de todas as regiões sul e sudeste do país; vemos muitas doenças tropicais, como dengue, zika, malária e chikungunya, e temos um alto índice de doenças alérgicas, hemato-oncológicas, traumatismos, patologia cirúrgica e nefrite”.
No tempo em que seguiu o treinamento em Pediatria do Practicum Script, o Dr. Álvarez afirma ter percebido “um progresso em direção à praticidade”. Se sente, talvez, mais seguro e confiante na tomada de decisões, mais respaldado pelas evidências científicas que lê e pelas habilidades de pensamento nas quais ele vem treinando. Em um país que registra uma taxa de eventos adversos em torno de 10,5%, essa questão não é trivial. Lembramos que em 2009, o Estudo Íbero-Americano de Eventos Adversos (IBEAS) estimou que esta é a média dos eventos adversos em cinco países da América Latina, incluindo México, e a Comissão Nacional de Arbitragem Médica registra mais de quinze mil queixas anuais, eminentemente em relação ao diagnóstico, à relação médico-paciente e ao tratamento médico-cirúrgico.
O projeto IBEAS, resultado da colaboração entre a Organização Mundial da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde, o Ministério da Saúde e Política Social da Espanha e os Ministérios da Saúde e instituições da Argentina, Colômbia, Costa Rica, México e Peru anunciava que, “para avançar na segurança do paciente, é necessário implementar mecanismos que permitam a identificação de erros humanos e falhas de sistema, desenvolvendo políticas que afetam o caráter preventivo e não punitivo da identificação de efeitos adversos, assim como mediante o desenvolvimento de programas de gerenciamento de risco e inclusão de tecnologia adequada que permita detectar problemas e implementar soluções”. Por sua vez, o Dr. Álvarez aposta no Practicum Script.
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