O Prof. Dr. Adrian Freeman é especialista em educação médica e presidente do Conselho Europeu de Avaliadores Médicos (EBMA), organização que realizou auditoria do simulador Practicum Script há um ano. Como professor universitário, trabalhou por muitos anos a nível de graduação e pós-graduação e tem como principal interesse as avaliações em educação. Através da sua conversa com o Practicum Script, deduz-se que tempo e vocação internacional são os principais créditos da ferramenta.
Madri/Exeter, 19 de julho de 2018. "As avaliações não deveriam ser apenas do aprendizado, mas também para o aprendizado; a avaliação deveria fornecer um feedback aos estudantes sobre onde eles estão, como estão progredindo e como podem identificar lacunas em seus conhecimentos e, particularmente, em suas habilidades de raciocínio clínico”. Estas são palavras do Prof. Dr. Adrian Freeman, que recentemente organizou uma conferência sobre educação médica continuada na Universidade de Exeter. Com essa conferência em mente, e sabendo do seu envolvimento como presidente do EBMA na auditoria do Practicum Script conduzida por Carlos F. Collares em novembro de 2017, conversamos com ele para saber sua opinião sobre o uso estratégico da avaliação para um aprendizado significativo".
De acordo com o médico inglês, que também é examinador do Royal College of General Practitioners, temos que ser mais flexíveis com nossas avaliações, bem como mais sensíveis às necessidades dos médicos de hoje e do futuro. "O raciocínio clínico trata de compreender os mecanismos que usamos como médicos para chegar a certas conclusões". Em sua opinião, "às vezes confiar na intuição e na experiência pode não ser útil; teríamos um desafio considerável com a medicina mais complexa devido às comorbidades". Nessas situações, o Prof. Dr. Freeman argumenta que as decisões precisam ser tomadas com base em evidências, mas "isso não significa que tenhamos que ser rígidos com algoritmos". Como médicos, "nossa força deveria estar em uma educação que, se necessário, nos permita adaptar esses algoritmos".
Desafios imediatos
O principal desafio está no aceleramento dos tempos. "As coisas realmente mudam muito rapidamente e, se antes o conhecimento médico duplicava em 2 anos, isso logo acontecerá em 2 meses", sugere o especialista. Ele apoia sua tese de que "temos os avanços na inteligência artificial, na tecnologia e na genômica" e, entre outras coisas, é difícil conciliar essa revolução com um currículo de 5 anos seguido por um exame final. Em vista da rapidez com que as mudanças ocorrem no campo dos assuntos de saúde, é importante atualizarmos constantemente nossas habilidades médicas. E é precisamente esta necessidade que o Practicum Script atende.
O Prof. Dr. Freeman tem experiência no desenvolvimento de programas de treinamento e avaliações no exterior, e seu trabalho em uma dúzia de países, da China ao Canadá, levou-o a entender que os mais altos padrões de excelência médica vêm do que os outros estão fazendo bem. "Cerca de 80% do conhecimento médico vem de diferentes culturas, países e sistemas de saúde; apenas 20% é local. Portanto, se pensarmos globalmente, devemos nos comprometer com a educação globalmente". Em sua opinião, a inovação deve ser transfronteiriça e, neste objetivo, o EBMA e o Practicum trabalham em conjunto. De fato, ambas as instituições estão finalizando um protocolo de aplicação do simulador durante o período de graduação nas universidades associadas ao EBMA.
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